A Deutsche Telekom AG, renomada como a principal empresa de telecomunicações da Alemanha e da União Europeia, tomou uma decisão notável ao anunciar um projeto de semana de trabalho mais curta, com apenas quatro dias.
Entretanto, os resultados dessa experiência não corresponderam às expectativas, levando a empresa a retornar ao modelo de trabalho convencional em sua unidade na Hungria a partir do final de fevereiro deste ano.
O teste de semana mais curta teve a duração de um ano e meio, durante o qual aproximadamente 300 dos quase cinco mil funcionários da empresa na Hungria trabalharam apenas quatro dias por semana, mantendo o mesmo nível salarial. No entanto, a coordenação do trabalho de toda a equipe, que incluía atendimento ao cliente, suporte técnico e vendas, revelou-se desafiadora.
Após a análise dos feedbacks de gestores e funcionários envolvidos no teste, a Deutsche Telekom AG optou por encerrar a experiência e voltar ao modelo de trabalho tradicional. Um comunicado oficial sobre essa mudança foi enviado a todos os funcionários nesta terça-feira (13), conforme relatado pela Bloomberg.
Embora estudos em diversos países indiquem os benefícios de uma semana de trabalho mais curta para promover o equilíbrio entre vida pessoal e profissional dos funcionários, na prática, muitas empresas encontram dificuldades em implementar essa prática.
Um exemplo notável é a filial da Microsoft no Japão, onde os funcionários desfrutaram de uma jornada de trabalho de quatro dias por semana, com as sextas-feiras livres. Embora os resultados tenham demonstrado um aumento na produtividade da equipe e uma redução nos custos operacionais, a experiência não foi mantida e ainda não se tornou uma realidade amplamente adotada.
Imagem: Reprodução/Freepik
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