O Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito (Infosiga) divulgou que 357 pessoas perderam a vida enquanto andavam de bicicleta no estado de São Paulo, em 2022.
O número é maior do que em 2021, quando foram registrados 321 óbitos. Nos últimos três anos (2022, 2021 e 2020), 1073 ciclistas perderam a vida no estado.
Veja mais detalhes sobre esses dados a seguir.
Apenas no ano passado, houve quase uma morte de ciclista por dia. Em 2021, foram 36 óbitos a menos. Em 2020, o número foi de 395 ciclistas que perderam a vida, o mais alto dos últimos três anos.
Dessas 1073 perdas nesse período de tempo, 605 ocorreram por colisão. 100 delas foram por atropelamento e 57 por choque. 267 casos foram por outros motivos não especificados.
Ainda segundo a Infosiga, 92,73% dos ciclistas mortos nos últimos 3 anos eram homens. Aproximadamente 7% eram mulheres.
Por fim, o levantamento mostra que 54,24% das mortes ocorreram em vias municipais e 33,27% em rodovias.
Os dados completos podem ser vistos aqui.
A cidade de São Paulo conta com 700km de Ciclovias, Ciclofaixas e Ciclorotas. Alguns ciclistas defendem que esse número deve ser maior, já que essas vias são fundamentais para a segurança deles.
O coordenador de Micromobilidade da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), Aquilla Couto, falou ao g1 sobre a importância de evitar os acidentes tanto por parte do motorista quanto pelo ciclista.
"Que todos cumpram com o Código de Trânsito Brasileiro e, mais importante do que isso: ter a empatia faz com que a pessoa motorizada entenda e proteja também a vida de quem optou por se descolocar pela bicicleta", disse.
Também ao g1, o Detran, Departamento de Trânsito de São Paulo, afirmou que trabalha incessantemente pra diminuir as mortes e a violência no trânsito e tem feito programas e campanhas baseados nos dados e estatísticas apanhados.
Imagem: Reprodução/Freepik
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