O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou uma importante mudança em sua operação: o fim do trabalho remoto para cargos de gestão a partir do dia 1º de agosto. A medida, que afetará inicialmente a Administração Central em Brasília, visa a uma maior coordenação e supervisão das atividades.
A decisão foi publicada em um ofício nesta semana, assinado por Alessandro Stefanutto, presidente do INSS. Esse documento também solicita a elaboração de um plano de desmobilização do trabalho remoto nas unidades de gestão, com prazo final para apresentação em 22 de julho.
O INSS, seguindo exemplos de outros órgãos públicos e privados, pretende retomar o atendimento presencial. O principal motivo é que grande parte do público atendido pelo INSS inclui pessoas mais velhas ou em situação de vulnerabilidade social, para os quais o acesso a serviços digitais pode ser complicado.
Atualmente, o INSS conta com 19.395 servidores. Destes, 13.394 fazem parte do Programa de Gestão e Desempenho, que incentiva a aceleração na fila de pedidos de benefícios através de bônus. Com cerca de 6.540 servidores em trabalho remoto, a transição para o trabalho presencial poderá apresentar desafios tanto para os gestores quanto para os colaboradores habituados ao modelo à distância.
O documento emitido pelo presidente do INSS solicita que cada unidade da Administração Central liste todos os servidores que deverão retornar ao trabalho presencial, incluindo justificativas para eventuais casos de "permanência excepcional" no modelo de home office. Além disso, informa que metas podem ser ajustadas para aqueles que continuarem trabalhando remotamente, como forma de incentivar a produtividade.
Esta medida ainda não tem data estabelecida para ser aplicada aos servidores que atuam nas superintendências regionais e agências do INSS, evidenciando que o retorno ao trabalho presencial será um processo gradativo e estruturado.
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