Uma pesquisa recentemente publicada traz à tona um medo que vem crescendo entre os brasileiros: a perda de empregos para a Inteligência Artificial (IA). Segundo o estudo realizado pelos grupos Go Gamers e Sioux Group, 58% dos participantes acreditam que o avanço da IA pode intensificar a desigualdade social no Brasil ao substituir a força de trabalho humana por ferramentas automatizadas. Além disso, 56,2% expressaram preocupação com um mundo dominado pela IA.

Apesar dos temores, a pesquisa indica que a maioria vê potencial benéfico para a IA. Cerca de 67,8% dos entrevistados acreditam que a IA pode melhorar o ambiente de trabalho e aumentar a criatividade e produtividade dos colaboradores. Além disso, aproximadamente 59,5% apoiam a incorporação da IA em processos de aprendizado para melhorar a eficácia da educação.

IA já faz parte da rotina de muitos trabalhadores

A IA é uma realidade inegável e já faz parte do dia a dia de muitas pessoas. Segundo a pesquisa, 59,7% dos entrevistados se sentem diretamente impactados pela IA em suas rotinas diárias. Cerca de 58,7% já utilizaram aplicativos de localização baseados em IA, como Google Maps e Waze. A IA também está presente em bots de atendimento ao cliente e assistentes virtuais, usados por 55,8% dos participantes. Curiosamente, 27,3% já usaram ferramentas de IA, como o ChatGPT, para gerar textos, imagens e sons.

Enquanto a IA avança, o medo de ser substituído por uma máquina permanece. No entanto, a tecnologia também oferece oportunidades, permitindo a realização de tarefas mais eficientes e abrindo novos campos de trabalho. Acreditando na ideia de convivência pacífica entre humanos e máquinas, muitos esperam uma transição tranquila para uma sociedade cada vez mais tecnológica.

O panorama da IA no Brasil é complexo e desafiador. Por um lado, existe o medo da perda de empregos e o aumento da desigualdade. Por outro, há a expectativa de que a IA aumente a produtividade, melhore a qualidade de vida e abra novas oportunidades. Assim, o desafio é como gerenciar essa transição de maneira equitativa e justa, garantindo que todos possam se beneficiar dos avanços tecnológicos.