Governo pagará R$ 2 mil por ano para alunos de baixa renda

O Programa Pé de Meia, destinado a estudantes de baixa renda do ensino médio público, pagará R$ 2 mil por ano, conforme anunciado pelo ministro da Educação, Camilo Santana. O valor será dividido em R$ 200 na matrícula e nove parcelas de R$ 200 ao longo do ano letivo. Bônus serão concedidos para aprovações anuais e realização do Enem.

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Programa Pé de Meia: Incentivo Financeiro para Alunos de Baixa Renda no Ensino Médio Público

A lei que estabelece esse incentivo financeiro entrou em vigor dez dias após ser sancionada, visando combater a evasão escolar. Os valores incluem a parcela única de R$ 200 na matrícula, e estudantes com frequência acima de 80% receberão R$ 1.800, divididos em nove parcelas.

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Haverá um bônus correspondente a pelo menos um terço do total pago ao aluno, caso não seja reprovado em cada ano do ensino médio, recebendo R$ 1.000 anuais em parcela única ao término do ensino médio. Também será concedido um bônus de R$ 200 em parcela única para quem realizar o Enem ao concluir o 3º ano.

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Para ser elegível, os estudantes devem estar cadastrados no CadÚnico, terem se matriculado no início do ano, alcançado uma frequência de pelo menos 80%, participado do Saeb, não terem sido reprovados e terem feito o Enem.

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Os objetivos do programa incluem a redução da evasão escolar, estímulo à participação de alunos de escolas públicas no Enem e diminuição da desigualdade no acesso à universidade e ao mercado de trabalho formal. O Ministério da Educação espera atender cerca de dois milhões e meio de estudantes em 2024.

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O Pé de Meia pode ser concedido a alunos da EJA, entre 19 e 24 anos, mediante realização do Encceja. Não afetará o cálculo de renda familiar per capita para o Bolsa Família, mas há restrições para beneficiários de outros programas sociais. Os valores serão depositados mensalmente, com exceção dos bônus, que serão transferidos no fim do ensino médio.

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Além do Pé de Meia, o ministro destacou outras políticas educacionais, incluindo mudanças no Fies, expansão da internet nas escolas públicas, aumento de vagas em escolas de tempo integral e participação no Pisa em 2025 com resultados por estado.

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Imagem: Reprodução/AFP

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