O governo de Luiz Inácio Lula da Silva divulgou, na última sexta-feira, a lista das cidades que sediarão o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), em março de 2024, envolvendo 180 municípios com mais de cem mil habitantes. A seleção considerou critérios populacionais, o raio de influência microrregional e a facilidade de acesso.
Caso uma cidade selecionada não possua estrutura adequada, as provas serão realizadas em localidades próximas. Foram escolhidas 39 cidades na região Norte, 54 no Nordeste, 20 no Centro-Oeste, 44 no Sudeste e 23 no Sul. Saiba mais!
O CPNU, apelidado de "Enem dos Concursos", conta com a adesão de 21 órgãos e foca principalmente em candidatos de nível superior. Das 6.640 vagas, 5.948 são para graduados e 692 para nível médio.
O edital está previsto para 20 de dezembro, com a aplicação simultânea das provas em todos os estados e no Distrito Federal. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos busca descentralizar os concursos, visando "aumentar a representatividade" da força de trabalho.
A lista das 180 cidades abrange São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza e outras distribuídas por todas as regiões do país. A iniciativa visa democratizar o acesso a oportunidades de trabalho público. Esse movimento de descentralização e ampliação de representatividade é uma estratégia do governo para promover a equidade e oferecer oportunidades a candidatos de diversas localidades.
A aplicação simultânea das provas em um grande número de cidades busca tornar o processo seletivo mais acessível, reduzindo as barreiras geográficas, que poderiam dificultar a participação de candidatos talentosos em regiões afastadas.
Dessa forma, o governo busca promover a diversidade e a inclusão, que permitem que profissionais qualificados de diferentes partes do país concorram a cargos públicos, contribuindo para a construção de uma administração mais representativa e eficiente.
Essa abordagem alinha-se com as tendências contemporâneas de gestão pública, que valorizam a diversidade como um elemento crucial para o desenvolvimento sustentável e a governança eficaz.
Imagem: Reprodução/AFP
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