Vagas falsas de emprego em home office estão se espalhando via redes sociais. O golpe tem como finalidade obter dinheiro e dados pessoais de vítimas que estão tentando ingressar no mercado de trabalho.
No Brasil, os golpistas se utilizam de nomes de empresas conhecidas para dar credibilidade à proposta. Os desatentos que a recebem em seus e-mails ou sms de smartphone acabam se interessando pela quantidade de benefícios prometidos.
Em outras ocasiões, alguém que se passa por gerente ou representante de RH acaba entrando em contato e pedindo o cadastro da vítima em plataformas de comércio para depósito de valores referentes a candidatura ou recolhem dados para uso indevido.
A fraude adquiriu maior alcance após o aumento da busca por oportunidades de emprego em home office. Os criminosos entram em contato com as vítimas e mencionam possibilidades de emprego home office atrativas, com horários maleáveis, renda alta e benefícios.
A garantia da suposta vaga ocorre depois de a vítima enviar o seu Cadastro de Pessoa Física (CPF), o Registro Geral (RG) ou dados de residência. Em outras ocasiões, é enviado um link via sms, Whatsapp ou e-mail para confirmar o interesse. O acesso acaba roubando dados do dispositivo no qual o link é aberto.
Após capturar a atenção da vítima, a fraude acaba se adequando ao tipo de proposta que é feita. Muitos métodos são necessários para obter dados importantes, depósitos bancários ou outras informações pertinentes. Saiba mais!
Os criminosos se passam por representantes de uma empresa localizada em outro país. Dentre os benefícios mencionados estão auxílio para estudos, moradia e custos no exterior. Porém, antes disso, o interessado deve enviar quantias em dinheiro e dados para supostos procedimentos de legalização de documentos.
Nesse cenário, a fraude ocorre com informações de concursos reais, porém o golpista exibe cursos obrigatórios que aumentam as chances de passar na prova ou até mesmo para participar do certame. São exigidos depósitos ou dados importantes para um suposto cadastro e envio do material.
Assim como nos cursos falsos, o candidato é cobrado a pagar uma alta taxa de inscrição para participar da seleção de uma suposta vaga. Após o recolhimento do valor, o golpista desaparece levando o dinheiro consigo.
O Instituto de Defesa do Consumidor, Procon, orienta que os candidatos a vagas de emprego fiquem atentos a procedência das informações, pesquisem sobre as empresas verdadeiras e tentem entrar em contato com elas para identificar se ocorreu fraude ou não.
Imagem: Mohamed Hassan/Pixabay
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