Com uma crescente de casos de ataques em escolas, especialistas alertam sobre a importância de se falar sobre isso, para que casos como o da Thomazia Montoro, em São Paulo, não voltem a ocorrer.
O início do aparecimento desses casos deu-se no início dos anos 2000 e vêm, ano após ano, se intensificando. Como no Brasil não existem políticas públicas para prevenir esses tipos de ataques, eles tendem a continuar acontecendo, infelizmente.
Em uma entrevista ao jornal Estado de S Paulo, a especialista Telma Vinha, que estuda e pesquisa sobre violência nas escolas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) respondeu algumas perguntas sobre o caso e o que pode ser feito para evitar ataques em escolas.
No início, esses ataques eram muito voltados para o bullying, sofrimento e agressões que os alunos passavam nas salas de aula. E, ainda que esse motivo ainda permaneça, os jovens estão começando a se radicalizar, tanto por vingança quanto por raiva, segundo Vinha.
Todo esse sentimento de vingança e raiva é mostrado na volta dos alunos às escolas, para se mostrarem superiores, que seus planos foram arquitetados e, de maneira geral, o ataque é feito por alunos com uma cultura extremista.
Geralmente, por meio das redes sociais. É uma articulação em uma comunidade mórbida, que está no Twitter, Discord, Tik Tok... Todos os lugares. Geralmente, os jovens são cooptados em jogos e direcionados para as plataformas que ensinam os ataques, participando dessas subculturas de células preconceituosas e fascistas.
Neste caso, é um emaranhado muito difícil de ser encontrado e de ser parado, também.
Em resumo, para diminuir a incidência desses ataques, é preciso um canal para denúncia de indivíduos suspeitos e também maior vigilância das redes sociais, para evitar que esses estilos de comunidade continuem se criando e ganhando forças.
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