Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no quarto trimestre de 2022, o Brasil contava com uma taxa de 7,9% de desempregados. Isso corresponde a 8,6 milhões de pessoas.
Apesar desse alto número, existem 4 estados no país que têm a taxa de desemprego abaixo dos 4%. Confira quais são eles a seguir!
Os estados com a menor taxa de desemprego do Brasil em 2022 são Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rondônia. Esse levantamento foi feito pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) e divulgada pelo IBGE.
O principal fator de sucesso desses estados está no agronegócio. O setor alavancou as economias locais e isso refletiu nas baixas taxas de desemprego.
Outra questão importante foi o crescimento no número de produção de máquinas relacionadas ao agronegócio. A expectativa é que o Brasil colha quase 300 milhões de toneladas de grãos, um recorde para o país. Comparando com 2022, seria um crescimento de 13,3% (aproximadamente 35 milhões de toneladas a mais).
Ezequiel Resende, coordenador da unidade de economia, estudos e pesquisa da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), afirma: “De um modo geral, são Estados com um conjunto de atividades relacionadas ao agronegócio”.
Outros fatores explicam a queda na taxa de desocupação, principalmente nos estados de Rondônia e Santa Catarina.
Em Rondônia, a força de trabalho está abaixo da taxa brasileira. Enquanto 62,4% da população no país em idade de trabalhar já estava empregada ou procurando emprego, a taxa no estado é de 60,5%.
O economista Lucas Assis, da Consultoria Tendências, sugere que há uma busca menor por ocupação em Rondônia, dada essa diferença nas taxas.
Em Santa Catarina, há a diversificação nos setores empregatícios. No estado, o agronegócio e a indústria alimentícia se concentram no oeste, turismo e tecnologia no litoral e indústria de cerâmica e móveis no sul e a indústria metalomecânica e têxtil no norte.
O economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Pablo Bittencourt, afirma: “Essa diversificação produtiva permite ao Estado não ser abatido de maneira tão forte por crises setoriais. Quando tem um problema no agro, tem outro setor respondendo melhor”.
Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!