A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) decidiu solicitar ao governo federal a reinstauração do horário de verão a partir de 2024. O pedido formal será encaminhado tanto ao Ministério de Minas e Energia quanto ao gabinete da Presidência da República.
A suspensão do horário de verão ocorreu em 2019, durante o primeiro ano do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Esse sistema é adotado em diversos países e tem como um de seus principais objetivos a economia de energia.
Para isso, a proposta por trás do horário de verão é ajustar os relógios para que a maior parte das atividades diárias das pessoas aconteça antes do pôr do sol, teoricamente resultando em um menor consumo de eletricidade.
A ACSP argumenta que a retomada do horário de verão é crucial para impulsionar a economia brasileira, trazendo benefícios tanto para consumidores quanto para empresas.
O presidente da ACSP, Roberto Matheus Ordine, destaca que, ao aproveitar o horário estendido de luz natural, o setor de turismo seria beneficiado. O aumento na demanda por serviços hoteleiros e de entretenimento poderia gerar mais empregos, estimulando a economia regional.
A entidade também ressalta que, com um período prolongado de iluminação natural, as ruas se tornariam mais seguras, potencialmente reduzindo o número de acidentes e a incidência de crimes.
Apesar dos argumentos apresentados pela ACSP, o governo não demonstrou entusiasmo pela ideia. Em setembro, o Ministério de Minas e Energia afirmou que o país não apresenta mais a necessidade de adotar o horário de verão. Segundo a pasta, o planejamento seguro implementado desde os primeiros meses do governo não indicou, até o momento, a necessidade de reintroduzir o horário de verão.
Imagem: BillionPhotos/Freepik
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