São Paulo registrou 830 mortes no trânsito entre janeiro e novembro de 2023, marcando o maior índice para esse período em sete anos, conforme dados do Infosiga, sistema de monitoramento do governo estadual.
Os motociclistas representam o grupo mais afetado, totalizando 354 óbitos, o equivalente a 42% do total. Apesar da queda nas mortes de motoqueiros em comparação ao ano anterior, houve aumento nos casos envolvendo pedestres e motoristas de carro. Saiba mais!
Isso se traduz em uma média de mais de duas mortes diárias em acidentes nas ruas da capital. Ao contrário da tendência estadual, que apresentou uma redução de 4,4% nas mortes no trânsito em relação a 2022, São Paulo viu um aumento preocupante. No total, 4.852 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito no estado, considerando tanto as estradas quanto as áreas urbanas.
A capital testemunhou um aumento de 10% nas mortes de pedestres, totalizando 299 vítimas até novembro, comparado ao mesmo período de 2022. As mortes de motoristas e passageiros de carro atingiram a marca de 111, representando um aumento de 11% em um ano. O índice atual é o mais alto desde 2016 para um período de onze meses.
O aumento das fatalidades ocorre, apesar das declarações do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que destacou a prioridade da questão em sua gestão. A meta da prefeitura é reduzir a taxa de mortalidade de 6,5 para 4,5 mortes a cada 100 mil habitantes até o final do próximo ano.
Entre as iniciativas, destaca-se a implantação de faixas azuis, inovação local sem previsão no Código de Trânsito Brasileiro, testada com autorização do governo federal. Com mais de 60 quilômetros já implementados, a meta é atingir 200 quilômetros até 2024.
Além disso, a prefeitura mencionou outras medidas, como espaços para motociclistas em cruzamentos, aumento de faixas de pedestres, criação de faixas azuis e redução do limite de velocidade em diversas vias.
A administração municipal afirmou implementar medidas para reduzir acidentes, vítimas e óbitos no trânsito, destacando a diminuição do limite de velocidade em diversas ruas e avenidas, o aumento no tempo semafórico para travessia de pedestres e a intensificação da segurança viária em áreas com escolas e alunos que percorrem o trajeto a pé.
Imagem: Reprodução/Freepik
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