Um levantamento do novo Caged, Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego, aponta que o Brasil gerou 83.297 empregos com carteira assinada em janeiro de 2023.
O crescimento se deu nos setores de serviços, construção, agricultura e indústria. A única área que não registrou aumento foi a de comércio.
Esse número de empregos é o menor registrado nos últimos 4 anos. Em janeiro de 2022, foram criados um pouco mais de 155 mil postos formais de trabalho. Ou seja, houve uma queda de praticamente metade dos cargos de carteira assinada.
De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a geração de empregos foi dificultada devido aos altos juros que o Banco Central determinou para controlar a inflação e o endividamento das famílias.
"Em janeiro, apesar de todos esses 'senões', temos um saldo positivo nos empregos formais", afirmou o ministro.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, três das cinco regiões do Brasil tiveram aumento nos postos de emprego em janeiro de 2023. No Sul, foram criados 32.169 empregos formais, 18.788 no Sudeste e 27.352 no Centro-Oeste.
Na região Norte, foi registrada a queda de 432 empregos de carteira assinada e 132 no Nordeste.
Os dados do Caged apontam que o salário médio de admissão no mês alcançou R$ 2.012,76. O salário médio real de desligamento foi de R$ 2.034,98.
Comparando com janeiro de 2022, a remuneração foi de R$ 2.021,49 e R$1.977,89, respectivamente. Ou seja, houve queda no salário médio de admissão e aumento no de desligamento.
Ainda segundo o Caged, o saldo positivo de empregos em janeiro deste ano foi apenas entre homens. Entre as mulheres, houve uma queda de 195 postos.
Imagem: Reprodução CTPS
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!