De acordo com o "Estudo 2023 – Canal de Denúncias da IAUDIT Tecnologias", uma empresa especializada em auditoria, canais de denúncias e conformidade, 41,64% dos entrevistados relataram casos de assédio moral, abuso de poder, agressão física e desvios de comportamento no ambiente de trabalho.
Este número representa uma redução em relação a 2022, quando era de 48,25%.
Além disso, em 2023, outras formas de má conduta, além de questões de recursos humanos, foram a segunda classe mais denunciada, representando 34,65% dos casos. Em terceiro lugar, com 5,85%, estavam as denúncias relacionadas à saúde e segurança no trabalho, incluindo acidentes não relatados e acidentes pessoais.
Rodolpho Takahashi, CEO do Grupo IAUDIT, destaca que os resultados fornecem insights valiosos para as empresas melhorarem seus sistemas de comunicação de irregularidades, reforçarem políticas de ética e conformidade, e garantirem ambientes de trabalho seguros e éticos.
Quanto aos denunciantes, 46% identificam explicitamente o funcionário denunciante. Dentre os denunciados, 37,61% são líderes, fiscais e encarregados, enquanto 32,90% são supervisores e coordenadores, e 16,84% são administradores, gerentes, executivos e chefes.
O tempo médio de investigação das denúncias diminuiu de 44 dias em 2022 para 29 dias em 2023, e 79,25% dos canais de denúncia permitem denúncias anônimas.
Em relação aos setores com mais denúncias, o comércio e serviços lideram com 49,29% das denúncias de assédio moral, abuso de poder e agressão física, seguido por TI (46,51%), saúde (41,78%) e outros setores (52,83%). Já em casos de outros desvios de conduta, as instituições financeiras lideram com 84,13%, seguidas por saúde (46,08%) e outros setores (28,57%).
Quanto ao assédio sexual, os setores com mais denúncias são outros (14,29%), setor industrial (5,54%) e TI (4,65%).
Imagem: master1305/Freepik
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