De acordo com o Índice de Aluguel Quinto Andar, o preço dos alugueis da cidade de São Paulo teve um crescimento de mais de 15% em 2022. Já em 2021, a variação foi menos expressiva, de apenas cerca de 3% e, em 2020, ano da pandemia de covid-19, os preços passaram por uma queda.

Vila Olímpia foi o bairro mais caro de São Paulo para alugar um imóvel em 2022, seguido de Real Parque, Pinheiros e Vila Conceição. Vale lembrar que mesmo que os preços estivessem mais altos no último ano, sempre existe espaço de negociação no momento do aluguel de algum imóvel na capital paulista.

Saiba mais sobre a valorização do aluguel residencial em SP.

Aluguel residencial passa por valorização expressiva na capital paulista

O Índice de Aluguel Quinto Andar buscou identificar como foi o mercado de aluguel em São Paulo no ano de 2022. Segundo o levantamento feito, a cidade encerrou o ano com um aumento de 15,52% no preço dos aluguéis residenciais. O metro quadrado na capital passou a custar, em média, R$ 42,22.

Comparando essa valorização expressiva com anos anteriores, constatou-se que, em 2021, esse crescimento foi de apenas 3,16%, número mais inferior, e, em 2020, com a pandemia de covid-19, o preço para alugar uma residência em São Paulo sofreu uma dura queda de 5,4%.

O índice também divulgou que, no final do ano passado, em dezembro, a diferença dos preços anunciados e os preços de fato contratados foi de 10,1%, em média. Isso significa que o valor final dos aluguéis foram 10,1% menor que o valor anunciado.

Com os dados, foi montado uma lista dos bairros com alugueis mais caros da capital paulista em 2022, em que o bairro da Vila Olímpia aparece em primeiro lugar, seguido por Real Parque, Pinheiros, Vila Conceição, Santo Amaro e Vila Madalena. Na Vila Olímpia, o preço médio do metro quadrado foi R$27,38 mais caro que o do centro da cidade.

Já entre os bairros com as maiores valorizações, Bom Retiro ocupa a primeira colocação, com 37% de variação acumulada no último ano. Pinheiros (32,2%), Vila Clementino (31,6%) e Água Fria (31,5%) também são alguns outros destaques de 2022.

Imagem: Reprodução / Getty Images