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Taxa de desemprego no Brasil atinge menor índice em mais de uma década

O ano de 2024 trouxe uma redução na taxa de desemprego no Brasil, alcançando o menor patamar desde o início da série histórica em 2012. Com uma taxa de 6,6%, houve uma diminuição em comparação ao ano anterior, quando a taxa era de 7,8%. Este resultado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua).

As expectativas de especialistas apontavam para uma taxa média de 6,9%, enquanto as projeções variavam de 6,5% a 7,1%. Portanto, a realidade superou as previsões, apresentando um mercado de trabalho mais aquecido do que o esperado. Em 2024, o número de desempregados foi de 7,4 milhões, representando uma redução de 13,2% em comparação a 2023.

Queda no desemprego no Brasil

A população ocupada, que inclui trabalhadores empregados, empregadores e funcionários públicos, atingiu 103,3 milhões de pessoas em 2024. Este número é o maior já registrado na série histórica da Pnad, demonstrando um crescimento de 2,6% em relação a 2022. Este aumento reflete um cenário de recuperação econômica e oportunidades de emprego mais amplas no mercado.

No último trimestre do ano, a taxa de desemprego caiu para 6,2%, reduzindo ainda mais em comparação aos trimestres anteriores. Em termos anuais, esse índice apresentou uma queda de 15,6% em comparação ao final de 2023, com uma diminuição de 1,3 milhão de pessoas desempregadas.

O rendimento médio dos trabalhadores também apresentou melhora em 2024. A renda média anual foi de R$ 3.225, um aumento de 3,7% em relação a 2023. Desde o início da série histórica, em 2012, a renda média cresceu 10,1%, refletindo uma evolução no poder de compra dos trabalhadores brasileiros.

Além disso, a massa de rendimentos reais recebidos pelos trabalhadores chegou a R$ 328,6 bilhões, o maior valor da série iniciada em 2012. Houve uma alta de 6,5% em comparação a 2023, evidenciando um ambiente econômico mais robusto.

No quarto trimestre, a renda média dos trabalhadores subiu para R$ 3.315, o que representa uma alta de 4,3% em relação ao mesmo período de 2023. Este aumento não é apenas um indicador positivo para os trabalhadores, mas também para a economia em geral, pois sugere uma melhora no bem-estar econômico das famílias brasileiras.

A massa de rendimentos também bateu recordes no último trimestre de 2024, totalizando R$ 339,5 bilhões. Esse valor representa um crescimento de 2,3% em relação ao trimestre anterior e de 7,4% comparado ao mesmo período em 2023, mostrando uma continuidade na estimulação econômica do país.