O número de reclamações contra a Enel na cidade de São Paulo aumentou 6,48% entre 2022 e 2023, segundo dados do Procon-SP. No ano de 2022, foram registradas 14,3 mil queixas, enquanto que em 2023 esse número subiu para 15,2 mil. As principais razões das reclamações envolvem cobrança indevida, cobrança por serviços não prestados e cobrança de tarifas.
O aumento de reclamações nas 26 cidades do estado atendidas pela concessionária foi de 5,29%, totalizando 19.690 queixas em 2023 e 18.699 em 2022.
Aumento Expressivo de Reclamações: Enel enfrenta crescimento de 6,48% em queixas na cidade de São Paulo em 2023
As reclamações na cidade de São Paulo em 2023 atingiram 15.248, em comparação com 14.320 em 2022 e 8.686 em 2021, representando um crescimento de 75,5% desde 2021. Já no estado de São Paulo, as queixas em 2023 totalizaram 19.690, enquanto que em 2022 foram 18.699 e, em 2021, 11.088. O crescimento entre 2022 e 2023 foi de 5,3% e, em comparação com 2021, houve um aumento de 77,6%.
As principais reclamações em 2023 no estado incluíram cobrança indevida (6.474), dificuldade na renegociação/parcelamento de dívida (3.133) e demandas não resolvidas/não respondidas no SAC (2.265).
Considerando o estado e a cidade, as principais reclamações em 2023 envolveram cobrança indevida (4.377), dificuldade na renegociação/parcelamento de dívidas (2.287) e demandas não resolvidas/não respondidas no SAC (1.387).
O diretor-executivo do Procon SP, Luiz Orsatti, aconselha que consumidores lesados primeiro busquem a empresa diretamente para resolver o problema e, caso não sejam atendidos, recorram ao Procon-SP para notificar a empresa.
Resposta da Enel
A Enel, em resposta, alega que os dados do Procon incluem reclamações ingressadas, reiteradas e canceladas, o que pode resultar em duplicação ou até triplicação dos números de reclamações únicas.
A empresa também afirma que nos últimos anos houve uma redução de 12% no número de reclamações individuais registradas no Procon, comparando 2023 e 2022. Além disso, destaca quedas significativas nos anos anteriores, como 32% em 2022 em relação a 2021, e 71% em 2021 em comparação com 2020.
Imagem: Reprodução/Enel