São Paulo possui palacetes históricos que são ótimos locais para se conhecer
São Paulo é conhecida por ser uma cidade repleta de prédios. Mas a capital também apresenta outros tipos de estruturas que enriquecem o município cultural e historicamente.
Os chamados palacetes são mansões com arquitetura rebuscada e imponente que pertenciam às famílias nobres, entre os séculos 19 e 20. Hoje, eles são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Saiba quais palacetes podem ser visitados a seguir.
Palacetes em São Paulo
Antes, nos séculos passados, os palacetes eram propriedades privadas das famílias ricas de São Paulo. Atualmente, eles são abertos ao público e possuem museus, eventos e até visitas guiadas.
Confira abaixo quais são os palacetes que merecem uma visita.
Casa-Museu Ema Klabin
Projetado pelo engenheiro-arquiteto Alfredo Ernesto Becker e desenvolvido nos anos 1950, o palacete da empresária Ema Gordon Klabin se tornou a Fundação Ema Klabin. O local apresenta grande acervo de obras de renomados artistas, como Tarsila do Amaral e Cândido Portinari.
A visitação do lugar pode ser feita de quarta a domingo, com o agendamento. Pode-se fazer visitas mediadas ou em grupos de até 40 pessoas. A Casa-Museu Ema Klabin está localizada na Avenida Europa.
Casa Higienópolis
A Casa Higienópolis foi construída na década de 1930. Desde 2005, ela faz parte do complexo do Shopping Pátio Higienópolis, mas já pertenceu ao Governo do Estado de São Paulo como sede da Secretaria de Segurança.
O local está disponível para a locação de eventos e a sua arquitetura foi inspirada nos palacetes franceses.
Casa da Don’Anna
O palacete foi construído entre 1912 e 1914. Os vitrais de Conrado Sorgenicht são o destaque do local, já que são os mesmos presentes na Catedral da Sé. O arquiteto francês Jacques Pilon reformou o lugar em 1944, deixando-o com uma estética menos rebuscada.
É possível visitar o local aos finais de semana, mas é necessário fazer o agendamento prévio.
Palacete Tereza Toledo Lara
O lugar foi inaugurado em 1910 e pertencia a Antônio de Toledo Lara. Ele é um dos fundadores da fábrica de bebidas Antárctica, além de financiador da restauração da Catedral da Sé. Anos depois, abrigou a Rádio Record e a Casa Bevilacqua, a primeira loja de instrumentos da cidade.
Hoje, o palacete funciona como a sede do Casa de Francisca. Desde 2017, o local promove eventos intimistas e espetáculos musicais.
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Imagem: Divulgação/Casa da Don’Anna
