Promessas de dinheiro fácil podem ser golpe! Saiba como identificar
Investir tem se tornado muito atrativo para os brasileiros nesses últimos anos. Principalmente por causa da crise econômica, é muito comum que as pessoas queiram ganhar uma renda extra para superar o momento difícil. No entanto, investir para ganhar dinheiro fácil e rápido deve ser feito com cuidado.
Portanto, é fundamental ficar esperto para não aplicar o seu dinheiro em falsas promessas. Para isso, existem algumas dicas que podem ajudar você a investir com mais segurança, como saber identificar uma promessa milagrosa ou até mesmo captar a origem da rentabilidade prometida.
Entenda como você pode investir seu dinheiro sem cair em golpes.
Saiba como identificar golpes que prometem dinheiro fácil
Uma iniciativa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) mostra que uma oferta garantida de ganhos exorbitantes parece irrecusável para quase metade das pessoas que a recebe.
“Os resultados mostram que as pessoas ainda estão vulneráveis a ofertas enganosas e golpes já conhecidos, que sempre têm as mesmas características”, é o que afirma Marcelo Billi, superintendente de educação da Anbima.
Portanto, uma das recomendações é desconfiar de promessas milagrosas, uma vez que não existe uma forma fácil de ganhar dinheiro. Assim, se a promessa tem uma rentabilidade garantida, sem características transparentes e com investimentos sem regulamentação, desconfie.
Outra dica importante é saber de onde virá a rentabilidade que está sendo prometida. Ao investir, você pode emprestar dinheiro para instituições ou comprar algo. Caso o seu investimento não for uma das duas opções, você deve desconfiar, pois não está claro o que será feito com o seu capital.
“É importante destacar que riscos existem e são diversos, como aspectos políticos e econômicos, riscos envolvendo um setor ou companhia. Entretanto, existem riscos que são fraudes financeiras e que podem ser evitados pelo investidor”, aponta Andréa Coelho, chefe da divisão de educação financeira da CVM.
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