Pirataria movimenta R$ 32 bilhões em SP; confira os dados
De acordo com dados de um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o prejuízo causado por grupos criminosos especializados em contrabando, falsificações, roubos e outras atividades de pirataria foi de R$ 23,36 bilhões no ano passado em São Paulo. No entanto, o número é ligeiramente menor que em 2021.
Saiba mais detalhes a respeito dos impactos da pirataria e do contrabando para os setores da economia do estado de São Paulo.
Pirataria ainda apresenta números preocupantes no estado mais populoso
É importante compreender que para a Fiesp a economia criminal não está relacionada apenas com pirataria e contrabando, mas também com “outros tipos penais como roubos, furtos, corrupção, lavagem de dinheiro, que em muitos níveis sustentam parte de uma cadeia produtiva ilícita”, como disse o estudo.
Para a realização desse estudo, o Departamento de Defesa e Segurança (DESEG) da Fiesp utilizou dados compilados dos impactos dos mercados ilícitos em nove setores da indústria de São Paulo. São eles: cigarro, eletrônicos, vestuário, químicos, automotivo, alimentos, higiene, brinquedos e medicamentos.
Nesse sentido, a indústria do tabaco (R$ 8,6 bilhões) foi a que mais conseguiu gerar dinheiro no ano passado, seguida da química (R$ 4,3 bilhões) e automotiva (R$ 3,5 bilhões). Segundo a Fiesp, o setor impactado perde receitas, empregos e investimentos em meio à concorrência com grupos criminosos.
No intuito de resolver o problema, a federação das indústrias estipula um novo modelo de governança no que diz respeito à definição de problemas e de formação de políticas públicas para controlar “o crime economicamente motivado” através de ações que possam minar a “cadeia logística ilícita” dos grupos.
“A participação de operadores, em especial de atacadistas de mercados ilícitos, precisa receber tanto ou mais atenção das autoridades e das equipes dos laboratórios de lavagem de dinheiro”, destaca a Fiesp no seu anuário.
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Imagem: Reprodução/Jornal da USP