Pesquisa revelou os cargos de liderança mais bem remunerados de 2025
Em 2025, o mercado corporativo continua a valorizar os cargos de liderança, especialmente aqueles que exercem influência direta sobre os resultados financeiros das empresas. Os CEOs, CFOs e CROs lideram a lista dos executivos mais bem pagos, refletindo a importância de suas funções na estrutura organizacional. Esses cargos não apenas comandam grandes responsabilidades, mas também são fundamentais para a definição das estratégias empresariais.
Os dados mais recentes, coletados pela consultoria Evermonte Executive Search, revelam que os CEOs têm uma remuneração média anual de R$ 2.243.669,75. Essa cifra é significativamente superior à de outros diretores, como o CFO, que recebe em média R$ 1.362.196,80 por ano. A diferença de quase R$ 882 mil destaca a valorização do papel do CEO na condução e governança das empresas.
A remuneração dos executivos é influenciada por diversos fatores, incluindo o tamanho da empresa, o setor de atuação e a complexidade das funções desempenhadas. Empresas com faturamento superior a R$ 2 bilhões tendem a oferecer pacotes salariais mais robustos, especialmente para posições de liderança. Além disso, setores como tecnologia da informação e bens de consumo são conhecidos por oferecerem salários competitivos.
Outro aspecto relevante é a estrutura de remuneração, que muitas vezes combina salário fixo com bônus de curto prazo. Essa estratégia é utilizada para atrair e reter talentos, especialmente em cargos com impacto direto nos resultados financeiros. O modelo de remuneração variável permite que as empresas ajustem seus pacotes salariais de acordo com o desempenho e a contribuição dos executivos para o sucesso organizacional.
Como a remuneração dos executivos se compara entre diferentes cargos?
Os cargos de liderança, como CEO, CFO e CRO, são tradicionalmente os mais bem pagos, devido à sua influência direta sobre a estratégia e os resultados financeiros das empresas. No entanto, outros cargos executivos também apresentam remunerações significativas. Por exemplo, o COO (Chief Operating Officer) e o CTO (Chief Technology Officer) recebem, em média, R$ 1.243.629,75 e R$ 1.063.857,10, respectivamente.
Por outro lado, cargos com influência indireta nos resultados, como jurídico, RH e compliance, tendem a ter remunerações menores. Isso reflete a percepção de que essas funções, embora essenciais para a operação e governança das empresas, não impactam diretamente o crescimento e a receita. No entanto, há uma crescente conscientização sobre a importância de equilibrar a remuneração entre diferentes áreas, reconhecendo o valor de funções que contribuem para a inovação e eficiência organizacional.
O estudo da Evermonte Executive Search aponta para um aumento nos incentivos de longo prazo (ILP) em cargos como CFO, CTO e CHRO. Esses incentivos, que podem incluir ações e bônus, são ferramentas eficazes para reter talentos e alinhar os interesses dos executivos com os objetivos de longo prazo das empresas. A tendência é que as organizações continuem a explorar modelos de remuneração criativos, que combinem salários fixos competitivos com bônus e incentivos de longo prazo.
Em um cenário de alta competitividade por talentos seniores, as empresas são incentivadas a revisar suas políticas de remuneração para garantir que sejam atraentes e equitativas. Isso inclui não apenas oferecer pacotes salariais competitivos, mas também criar um ambiente de trabalho que valorize a contribuição de todos os colaboradores, independentemente de sua função.
