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Pesquisa revela que mais da metade dos brasileiros tem problemas com chefes; saiba mais

Uma pesquisa recente revelou que a relação entre chefes e colaboradores no Brasil é problemática para mais de 57% dos profissionais. Dentro desse grupo, 37% consideram a interação difícil, 20% caracterizam seus gestores como tóxicos, enquanto apenas 19% afirmam ter um bom relacionamento com seus superiores. Além disso, cerca de 45% dos trabalhadores se sentem perseguidos por seus diretores.

Conduzido pela EDC Group, uma multinacional especializada em consultoria e outsourcing de Recursos Humanos, o estudo ouviu 278 pessoas em diversas regiões do país. Entre as atitudes problemáticas destacadas pelos participantes estão a cobrança excessiva, a falta de apoio, as dificuldades de gestão e a falta de abertura para discutir questões do cotidiano de trabalho.

Desafios nas Relações entre Chefe e Colaborador no Cenário Profissional Brasileiro

O controle excessivo também é uma preocupação, com mais de 56% dos entrevistados relatando que seus chefes são frequentemente controladores. Essas questões são mais notáveis entre profissionais de 25 a 44 anos e em posições hierárquicas de assistente ou analista.

O estudo destaca que o comportamento dos chefes impacta diretamente a saúde mental de 69% dos profissionais entrevistados. Ao mesmo tempo, mais de 36% decidiram permanecer em seus empregos devido à boa gestão de seus líderes.

Daniel Campos Neto, CEO e fundador da EDC Group, alerta sobre os prejuízos que um líder mal preparado pode causar à produtividade, retenção e crescimento da empresa, enfatizando também os custos imensuráveis na saúde mental das equipes lideradas por esses chefes despreparados.

A pesquisa identificou que mais de 28% dos chefes nunca estão dispostos a ouvir sugestões, contribuindo para conflitos e falta de pertencimento à empresa.

Campos Neto destaca que a falta de clareza nas atribuições de cada cargo é um ponto de partida comum para conflitos e sugere que o setor de RH estabeleça metas e funções claras. Ele ressalta a importância de um canal de escuta formal para funcionários, visando protocolos, sugestões e denúncias.

Por fim, Campos Neto aconselha os colaboradores a fazerem uma autorreflexão honesta antes de considerar-se perseguidos, destacando a importância de avaliar desempenho, entregas, participação e proatividade no ambiente de trabalho.

Imagem: master1305/Freepik