Governo Lula vai abrir mais de 4 mil vagas em Concurso Público
Na última sexta-feira, a ministra da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que o governo autorizou a realização de concursos públicos ainda neste ano. Serão abertas 4.436 vagas em 20 órgãos, resultando em um impacto orçamentário anual de R$ 735 milhões.
Dentre os ministérios que apresentam maior número de oportunidades, destaca-se o Ministério do Trabalho, que disponibilizará 900 vagas exclusivamente para a função de auditor fiscal do trabalho. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) segue em seguida, oferecendo 732 oportunidades. Além desses dois órgãos, há ainda um número adicional de vagas disponíveis.
Veja abaixo a lista completa dos cargos e suas respectivas vagas abertas:
O que está por trás do anúncio
O preenchimento de vagas no setor público é uma promessa de campanha do presidente, que defende essa medida para suprir a falta de contratações e suprir as necessidades decorrentes da falta de pessoal nos últimos anos.
Já foi anunciada a intenção de abrir oportunidades para o cargo de analista-técnico de política social, geralmente vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social. Além disso, também estão previstas vagas efetivas no IBGE (já foram abertas 8.141 vagas temporárias) e vagas para cargos administrativos em geral.
9,5 mil vagas já autorizadas
Antes do anúncio realizado na sexta-feira, em 2023, o governo federal já havia autorizado a abertura de 9.585 vagas para concursos públicos na Administração Pública Federal, com o objetivo de fortalecer a força de trabalho de diversos órgãos e entidades.
Após a primeira autorização, concedida em março, para preenchimento de 30 vagas no Ministério das Relações Exteriores, o governo federal deu luz verde para a realização de mais quatro processos seletivos. Das vagas já disponíveis, 1.444 são para cargos efetivos.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) autorizou a realização de concursos para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fundação dos Povos Indígenas (Funai) e Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI).
Imagem: Reprodução/Agência Brasil