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Funcionários de três unidades da Fundação Casa anunciam greve em São Paulo

Em São Paulo, os funcionários de três unidades da Fundação Casa estão em greve a partir desta quarta-feira (3). Uma das unidades fica no Arujá e duas, em Itaquaquecetuba, no Alto Tietê. De acordo com informações das próprias unidades, não há superlotação de adolescentes detidos na Fundação.

Na terça-feira (2), as unidades estavam atendendo 111 jovens, o que corresponde a 69% da ocupação máxima, de 160 vagas. O Sindicato da Socioeducação de São Paulo (Sitsesp) informou que o início da greve foi marcado em assembleia, no dia 29 de abril, e o movimento abrange várias reivindicações.

Três unidades da Fundação Casa estão em greve em SP

De acordo com o Sindicato da Socioeducação de São Paulo (Sitsesp), o setor socioeducativo da Fundação Casa definiu em assembleia, no dia 29 de abril, que o início do movimento se dará à 0h desta quarta-feira (3). A instituição informou que os funcionários não estão aceitando o reajuste de 5,75% de seus salários.

Além disso, a categoria está exigindo mais valorização, um plano de carreira, respeito aos cargos e salários e segurança nas unidades. A alegação desses trabalhadores é que a violência é recorrente nas unidades, levando inclusive a morte de funcionários.

Entre outras reivindicações estão o não fechamento de unidades da Fundação, a realização de mais concursos públicos, uma vez que o efetivo está muito baixo, e o fim do assédio institucional. O sindicato afirma que a patronal tem realizado transferências compulsórias e a retirada de direitos e garantias.

O governo do estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Justiça e Cidadania e da Fundação Casa, aponta que apresentou, na terça-feira (2), uma nova proposta de reajuste salarial de 6%, valor que também seria incidido nos benefícios, como vale-refeição, vale-alimentação e auxílios creche e funeral.

A proposta prevê que o reajuste seja aplicado na folha de pagamento de maio, sendo creditado em junho. O governo também avaliará a possibilidade de progressão de carreiras, além de analisar a revalorização dos benefícios do vale-refeição e do vale-alimentação.

Imagem: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo