Conta de luz deve ficar mais barata em SP
Na última terça-feira (27) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu sua aprovação para uma diminuição média de 2,24% nas tarifas da distribuidora de energia Enel Distribuição São Paulo, conhecida anteriormente como Eletropaulo.
Essa empresa é a segunda maior distribuidora de energia elétrica do país, responsável pelo atendimento de 7,5 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista.
Como vai funcionar
Cada categoria de consumidores sentirá os impactos dos ajustes de forma distinta. No caso dos consumidores de alta tensão, como as indústrias, haverá uma redução média de 6,10%. Já para os consumidores de baixa tensão, que incluem os residenciais, a redução média será de 0,97%.
Mais especificamente, para os consumidores residenciais, o efeito será de -0,91%. Essas alterações entrarão em vigor a partir do dia 4 de julho.
Os cálculos realizados pela agência levaram em conta diversas medidas com o objetivo de mitigar o impacto nos consumidores, resultando em um efeito total de redução de -8,56%.
O efeito decorrente do ressarcimento de créditos de PIS/Cofins, assegurado por legislação, foi de -8,18%. Além disso, o repasse de recursos da Eletrobras para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), conforme estabelecido por lei aprovada pelo Congresso Nacional, teve um impacto de -0,26%.
Aumento da tarifa
No dia 30 de Maio de 2023, segundo projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi previsto um aumento médio de 6,9% na tarifa de energia elétrica ao longo deste ano.
Conforme destacado por Sandoval Feitosa, diretor-geral da entidade reguladora “A tarifa média no Brasil para 2023 tem uma perspectiva de ser reajustada em 6,9%, em média, como já falado. Tem regiões que têm tarifas maiores. O Brasil hoje é um país da energia barata, mas tarifa cara.”
Sobre a diminuição, os percentuais foram definidos durante o processo de revisão tarifária de 2023 da companhia, que engloba o ajuste dos montantes pagos pelos clientes, assim como uma avaliação abrangente dos elementos das tarifas e dos critérios relacionados à operação e à sustentabilidade econômica da concessão. Tais procedimentos são realizados em intervalos de quatro a cinco anos.
Imagem: jannoon028/Freepik