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Brasil já abriu quase 1,8 milhões de oportunidades de emprego em 2024

O Brasil gerou 232.513 vagas formais de trabalho em agosto, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (dia 27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Apesar do número positivo, o saldo ficou abaixo da expectativa de abertura de 270 mil vagas, conforme estimativas do Valor Pro.

Em agosto, foram registradas 2.231.410 admissões e 1.998.897 desligamentos. Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo foram os serviços, a indústria, o comércio, a construção e a agropecuária. A seguir, detalharemos as contribuições de cada setor para este resultado.

Setores com mais vagas criadas

Os setores econômicos mostraram diferentes desempenhos na geração de empregos formais. Abaixo detalhamos o saldo positivo nos principais setores:

  • Serviços: +118.364 vagas
  • Indústria: +51.634 vagas
  • Comércio: +47.761 vagas
  • Construção: +13.372 vagas
  • Agropecuária: +1.401 vagas

Taxa de desemprego no Brasil

Dados do IBGE divulgados recentemente mostram que a taxa de desemprego ficou em 6,6% no trimestre móvel encerrado em agosto. Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto desde o início da série histórica em 2012. A população ocupada atingiu um novo pico, chegando a 102,5 milhões, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

No acumulado deste ano, entre janeiro e agosto, o saldo foi de 1.726.489 postos de trabalho. Considerando os últimos 12 meses, de setembro de 2022 a agosto de 2023, foram abertas 1.790.541 vagas. Este resultado é 19,1% maior do que o observado no período de setembro de 2022 a agosto de 2023.

O desempenho de agosto representou um crescimento de 23,6% em relação ao mês anterior, quando foram geradas 188.021 vagas formais de trabalho. Esse crescimento mostra uma tendência positiva no mercado de trabalho brasileiro.

Com base nos dados atuais, é possível prever um cenário otimista para o mercado de trabalho brasileiro nos próximos meses. Os setores de serviços e indústria devem continuar liderando a geração de novas vagas. A continuidade desse crescimento também dependerá das políticas econômicas e das condições macroeconômicas do país.