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Após grande erro, coordenador pedagógico é demitido por Tarcísio em SP

O governo liderado por Tarcísio de Freitas, do partido Republicano, anunciou a saída de Renato Dias da Coordenação Pedagógica (Coped) da Secretaria de Educação do estado. A exoneração foi oficializada na edição do Diário Oficial da última quarta-feira (6).

A decisão de remover Renato Dias do cargo acontece após uma crise desencadeada por erros em material didático digital, sendo que a Coped é a responsável por esse setor.

De acordo com um comunicado emitido pelo setor de Educação, Renato Dias deixou seu cargo para se dedicar a projetos pessoais, e a exoneração ocorreu a seu pedido.

Mudanças na Coordenação Pedagógica da Secretaria de Educação de SP: Renato Dias deixa o cargo

Diante da situação, a professora Bianka de Andrade Silva assume agora o posto de coordenadora da Coped.

Ela possui um doutorado em Letras pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e tem experiência como docente no ensino básico, na educação de jovens e adultos da rede municipal de Belo Horizonte, além de ter sido professora na UFMG. Bianka também trabalhou no departamento de projetos de avaliação da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais.

Segundo um trecho do comunicado, em São Paulo, Bianka se compromete a aprimorar todos os processos pedagógicos da Secretaria da Educação, incluindo avaliações e materiais didáticos.

Polêmica que antecedeu a saída de Renato Dias

Recentemente, o material digital produzido pelo governo de Tarcísio e distribuído nas escolas estaduais de São Paulo enfrentou inúmeros problemas, como a inclusão de informações errôneas, como a afirmação de que a Lei Áurea, de 1888, foi assinada por Dom Pedro II e que a capital paulista possui praias.

Esse material foi desenvolvido por uma equipe da Secretaria de Educação, sob a liderança de Renato Feder, e começou a ser distribuído às escolas em abril do ano em curso, abrangendo mais de três milhões de estudantes.

Conforme reportagem da Folha, Renato Feder optou por criar um material didático próprio e digital, renunciando aos livros didáticos fornecidos pelo governo federal. Entretanto, diante da forte repercussão negativa, o governo recuou dessa decisão.

A Secretaria de Educação, sob a administração de Renato Feder, não divulgou o número de professores penalizados pelos erros, limitando-se a declarar que “afastou os servidores responsáveis pelos graves erros didáticos no material digital.”

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Imagem: Isadora de Leão Moreira/Governo do estado de SP