Rodovias de São Paulo devem ter redução no valor do pedágio; veja quais
A partir da próxima segunda-feira, 1º de maio, rodovias das regiões de Araraquara, Rio Preto, Barretos e Ribeirão Preto, localizadas no norte do estado de São Paulo, passarão por uma redução média de 9% no valor das tarifas dos pedágios.
Os menores preços serão aplicados às praças sob administração da EcoNoroeste, responsável pela administração de 442 quilômetros de rodovia. Por outro lado, as motocicletas, que até o momento estavam isentas do pagamento, serão cobradas ao passarem pelos pedágios.
Saiba quais são as rodovias que terão essa redução.
Veja quais praças paulistas sofrerão redução no valor do pedágio
Atualmente, o valor médio da tarifa tem uma variação de R$ 9,40 na praça de Itápolis (SP-333) a R$ 20,70, na de Araraquara (SP-310). As motos, em geral, são cobradas com metade da tarifa básica dos carros. Já o novo porcentual de queda vai mudar de acordo com o ponto de cobrança dos pedágios.
Veículos que possuem o serviço de cobrança automática terão a adição de um desconto de 5%. Esse mesmo desconto também estará disponível para motoristas frequentes, caso em que o abatimento vai até 95% para os usuários que mais passam pelas mesmas praças de pedágio a cada mês.
A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) anunciou que a EcoNoroeste vai passar a administrar a malha que antes era da responsabilidade da Triângulo do Sol. Esse lote abrange 600 quilômetros de rodovias. O contrato tem previsão de investimentos de R$ 13,9 bilhões.
A estimativa da instituição é a geração de 26 mil empregos entre 2023 e 2027. Além disso, a proposta é que as rodovias desse lote recebam novas tecnologias nos pedágios, como a possibilidade de pagar com cartão de crédito e débito por aproximação.
Para melhorar a segurança e a fluidez, um recurso que será adotado é a pesagem de caminhões na própria faixa de rolamento, com sensores automatizados. As rodovias também vão contar com câmeras para identificar pedestres na pista e veículos parados.
Imagem: Reprodução/Google Maps