Estudo revela dados preocupantes sobre demissões
O grupo industrial 3M, dos Estados Unidos, deve demitir cerca de 3 mil funcionários ao redor do mundo e a Disney pretende eliminar 7 mil postos de trabalho. Essa já é uma segunda rodada de demissões em massa que seguem acontecendo. Mas não há nenhum apoio ao funcionário depois da dispensa.
Isso foi constatado por uma pesquisa que mostra que quase 80% dos entrevistados não receberam nenhum tipo de apoio das empresas depois de serem demitidos. Esse número é ainda maior entre as mulheres, chegando aos 85%; para os homens, o índice foi de 70%.
O estudo busca evidenciar as mudanças de dinâmica profissional depois da pandemia. Saiba mais.
Pesquisa mostra falta de apoio aos funcionários demitidos
De acordo com uma pesquisa da Futuros Possíveis, plataforma de tendências de tecnologia e inovação, em parceria com a Opinion Box, empresa de pesquisa de mercado e customer experience, 78% dos trabalhadores demitidos não são apoiados por sua antiga empresa.
O estudo ainda mostra que esse percentual é maior entre as mulheres, com 85%, enquanto para os homens ficou em 70%. O objetivo da pesquisa é mapear as mudanças de dinâmica profissional depois do período pandêmico.
“Falar sobre passado e presente é essencial para discutir o futuro”, afirma Angelica Mari, CEO e cofundadora da Futuros Possíveis. O estudo entrevistou 2170 pessoas em fevereiro deste ano e tem uma margem de erro de 2,1 pontos percentuais.
Entre aqueles que receberam alguma forma de apoio, o tipo mais frequente foi uma compensação financeira (dois meses ou mais de salário) para 8% dos entrevistados, seguido de plano de saúde por tempo adicional (5%) e indicação para outras companhias ou vagas (também 5%).
A pesquisa ainda evidencia que, depois da pandemia, as principais mudanças no mundo profissional estão relacionadas ao trabalho remoto (24% dos entrevistados), adaptação na casa (23%) e compra de equipamentos e acessórios (17%).
Imagem: Reprodução / Getty Images